A USP tem um site que disponibiliza 3.000 livros para download. Ao entrar no www.brasiliana.usp.br o internauta encontra livros raros, documentos históricos, manuscritos e imagens que são parte do acervo da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, doada à universidade.
É possível pesquisar, visualizar e fazer o download de mais de 3.000 títulos de seu acervo, permanece à disposição de toda a comunidade, de maneira democrática e universal, acessível por meio de ferramenta de busca disponível no site da BBM.
O acervo do projeto foi digitalizado à partir das obras da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, que pertence à USP. Foi criada, em janeiro de 2005, para abrigar e integrar a brasiliana reunida ao longo de mais de oitenta anos pelo bibliófilo José Mindlin e sua esposa Guita. A coleção foi doada pela família Mindlin à USP. São cerca de 17.000 títulos, ou 40.000 volumes, mas nem tudo ainda está digitalizado. Parte do acervo doado pertencia ao bibliófilo Rubens Borba de Moraes, cuja biblioteca foi guardada por Guita e José Mindlin desde a sua morte.
Para a Universidade de São Paulo, o objetivo do projeto de digitalização do acervo é tornar irrestrito o acesso aos fundos públicos de informação e documentação científica sob sua guarda.
Os objetos digitais disponibilizados pela Brasiliana Digital (livros, imagens, mapas, periódicos, obras de referências e manuscritos) vêm acompanhados de uma notificação sobre os direitos de uso das obras. Existem algumas regras para a utilização dos conteúdos, como a proibição do uso dos documentos e livros para uso comercial e a citação da fonte sempre que utilizar o conteúdo em outro contexto.
A busca no acervo digital pode ser feita diretamente neste endereço ou por meio das caixas de busca presentes na página inicial do site. O acervo está dividido por título, autor, assunto ou pela data de publicação. O cidadão pode encontrar desde conteúdos sobre o abolicionismo, ou sobre o teatro em Portugal. Também acessar obras do escritor Machado de Assis, ou de Euclides da Cunha. Ler as primeiras edições do jornal Correio Braziliense, ou os manuscritos alemães que datam de 1525.
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Enquanto São Paulo e outras cidades brasileiras sofrem com a escassez de água, a empresa americana Rain on Request (ROR) afirma ter criado uma tecnologia capaz de aumentar o volume de chuva em pelo menos 50%. Nos melhores casos, o aumento pode chegar a 400%, diz a empresa. A ROR, que tem sede na Flórida, foi fundada por cientistas israelenses.
Eles desenvolveram uma tecnologia que ioniza gotículas de água em suspensão no ar. As gotículas ionizadas se aglomeram, formando nuvens e, em seguida, chuva. Para isso, a empresa instala uma série de dez torres metálicas eletrificadas de 12 metros de altura, formando um círculo de 180 metros de diâmetro. No centro dele, fica a torre principal, com 30 metros de altura. As torres produzem um campo elétrico que ioniza as partículas de água no ar.
Uma central de condensação assim consumiria entre 5 e 10 quilowatts de energia elétrica. É o consumo aproximado de dois chuveiros domésticos em funcionamento contínuo. Segundo a empresa, uma vez iniciada a operação, haveria um substancial aumento no volume de chuvas num raio de 24 quilômetros. Larry Gitman, diretor da ROR, disse à emissora de TV americana ABC10 que a tecnologia foi testada no Oriente Médio e funcionou como previsto.
O ABC10 consultou especialistas, que disseram que o sistema da ROR deve funcionar. Mas, ao remover a umidade do ar, ele pode fazer com que outras regiões passem a receber menos chuva. Fazedores de Chuva Gitman propôs ao estado da Califórnia – que também enfrenta uma prolongada seca – a instalação de 200 centrais de condensação desse tipo. Segundo ele, isso resolveria o problema da seca no estado definitivamente.
O custo seria de 100 milhões de dólares. O governo californiano, porém, não se deixou seduzir pela proposta de Gitman – talvez por que a Califórnia tem uma relação historicamente complicada com fazedores de chuva. Um caso conhecido é o de Charles Hatfield, que, em 1915, propôs trazer chuva a uma ressecada San Diego.
O acordo era que, se ele conseguisse fazer chover o bastante para encher o reservatório local, a prefeitura lhe pagaria 10 mil dólares. Hatfield instalou torres que liberavam uma fumaça formada por produtos químicos desenvolvidos por ele. A ideia era semear as nuvens para aumentar a condensação – algo que hoje se faz lançando substâncias químicas de um avião. San Diego, então, enfrentou 17 dias de chuva contínua, que encheu completamente o reservatório. Mas as inundações resultantes disso trouxeram prejuízos de 3,5 milhões de dólares.
E Hatfield nunca recebeu seus 10 mil dólares. Financiamento coletivo Depois da negativa do governo californiano, a ROR lançou uma campanha no site de financiamento coletivo Indiegogo. Seu objetivo era arrecadar 1 milhão de dólares para construir a primeira central de ionização na Califórnia. A campanha, porém, fracassou. Em dois meses, o total arrecadado foi de apenas 858 dólares. Confira o
vídeo promocional da ROR (em inglês):